Um romance histórico, com conotações góticas, que conta a história de uma mulher misteriosa que tenta se sustentar enquanto esconde sua identidade.
Uma mulher sem nome, conhecida apenas como A Andarilha, foge da Revolução Francesa, do Reino do Terror, para a Inglaterra, onde se encontra sozinha, sem amigos e sem meios para se sustentar. Ela tenta se tornar autossuficiente, mas sua história revela as dificuldades de uma mulher em sua situação.
Com foco nas dificuldades que as mulheres enfrentaram para conquistar a independência, A Andarilha faz parte de um novo gênero de literatura que surgiu do tumultuado período que se seguiu à Revolução Francesa, no qual os autores examinavam os eventos do passado por meio da ficção, e foi parcialmente influenciado pelo tempo em que Frances Burney ficou exilada na França.
A Andarilha, com o subtítulo Dificuldades Femininas, é o último romance da autora inglesa Frances Burney, ambientado na década de 1790 e publicado em 1814. O romance foca nas dificuldades enfrentadas pelas mulheres enquanto lutam pela independência econômica e social.
O livro começa com um grupo de pessoas fugindo da França. Entre elas está a protagonista, que a princípio esconde sua identidade. Ela chega à Inglaterra, mas ninguém pode colocá-la socialmente, até mesmo sua nacionalidade e raça estão em dúvida. Ao longo da obra, Burney comenta sobre o poder tirânico que os ricos têm sobre os pobres na Inglaterra, mostrando como os ricos aceitam aulas de música da Andarilha, mas se recusam a pagar por elas, colocando-a em uma situação desesperadora. Burney também mapeia a espiral decadente da protagonista, da nobreza à mulher trabalhadora – ela começa como musicista e desliza para posições menos respeitáveis.
Iniciado no final da década de 1790, Burney levou quatorze anos para concluir o romance – a maior quantidade de tempo que ela passou escrevendo qualquer uma de suas obras. Embora a primeira edição tenha esgotado devido à força da reputação de Burney, as críticas contundentes do romance fizeram com que ele vendesse mal. Os críticos não gostaram do retrato das mulheres e das críticas à sociedade inglesa.
Também conhecida como Fanny Burney e, após seu casamento, como Madame d'Arblay. Frances Burney foi uma romancista, diarista e dramaturga. No total, ela escreveu quatro romances, oito peças, uma biografia e vinte volumes de periódicos e cartas. Frances Burney nasceu em 13 de junho de 1752, em Lynn Regis (agora King's Lynn), e morreu em 6 de janeiro de 1840, em Bath.
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