“Você pode perdoá-la?” é uma sátira gratificante dos escalões superiores da sociedade inglesa do século XIX!
Publicado pela primeira vez em forma de série de 1864 a 1865, o livro traz em sua essência o desejo de independência de uma mulher dolorosamente em desacordo com seus sentimentos por dois pretendentes, ao mesmo tempo em que o autor explora as tensões na sociedade vitoriana.
“Você pode perdoá-la?” é o primeiro livro da série de romances Palliser, também conhecida como “Novelas Parlamentares”, uma saga épica, que traça a história da relação entre o rico aristocrata e político liberal Plantagenet Palliser e sua esposa, a teimosa e travessa lady Glencora. Palliser é a segunda grande série de Trollope e se sobrepõe à primeira grande série, as Crônicas de Barsetshire, que representam a vida no condado rural fictício onde a família Palliser é politicamente importante. Em sua autobiografia de 1883, Anthony Trollope chamou a série Palliser de “o melhor trabalho da minha vida”, acrescentando: “Acho que Plantagenet Palliser (personagem de Você pode perdoá-la?) está mais firme no chão do que qualquer outro personagem que já criei”.
Você pode perdoá-la?
O romance traz três histórias paralelas de namoro e casamento e as decisões de três mulheres fortes: Alice Vavasor, sua prima Glencora Palliser e sua tia Arabella Greenow. A frase “Você pode perdoá-la?”, que dá título à obra, é por causa de Alice Vavasor, 24 anos, herdeira de uma modesta fortuna do espólio de sua falecida mãe, e deixada em grande parte por conta própria por seu pai negligente. O que podemos ou não perdoá-la é a série de escolhas que ela fará, a maioria das quais ela se arrependerá, quando confrontada com propostas de casamento de dois homens. Um deles é o rico, confiável, respeitável e atencioso John Gray. Ele oferece a ela uma vida de reclusão tranquila em sua casa de campo, no que ele admite ser a parte mais feia da Inglaterra. O outro é seu primo, George Vavasor, um aventureiro impetuoso e ambicioso, que ganhou e perdeu várias fortunas. Mas ele é “honesto” o suficiente para admitir que está cortejando Alice principalmente pelo dinheiro dela, para sustentar uma candidatura ao Parlamento.
Alice não é a única mulher que enfrenta uma escolha entre um homem que é monótono, porém respeitável, e um que é excitante, mas malandro. Sua tia viúva, Mrs. Greenow, está pensando em se casar novamente, e suas aparições são uma fonte contínua de alívio cômico para a trama. A prima distante de Alice, lady Glencora Palliser, está em uma situação mais séria. Ela foi forçada por sua família a um casamento sem amor com Plantagenet Palliser, um político em ascensão, que a quer apenas por sua riqueza e para gerar um herdeiro. Mas ela ainda está perdidamente apaixonada por um patife arrojado, Burgo Fitzgerald, mas sem um tostão, e não consegue confiar em si mesma para fugir com ele na primeira oportunidade.
MAIS SOBRE A OBRA-PRIMA
Pelo lado paterno, Alice Vavasor é descendente há séculos de pequenos proprietários de terras; pelo lado da mãe, há muito morta, ela tem parentes mais nobres, entre eles lady Glencora. Alice é muito amiga de seus primos Kate e George Vavasor e, de fato, já foi noiva de George. O noivado foi rompido por causa de alguma má conduta do rapaz. Grande parte do romance trata da subsequente mudança de opinião de Alice, encorajada por Kate, que sonha com um casamento entre Alice e seu irmão.
As histórias das outras duas mulheres se confundem com as de Alice. Sua prima, lady Glencora, está perdidamente apaixonada por um homem charmoso e bonito, Burgo Fitzgerald, que não tem outro objetivo na vida senão viver bem e além de suas posses.
A família de Glencora não aceita o casamento e a encoraja a se casar com Plantagenet Palliser, filho de um duque e uma estrela em ascensão no Parlamento. Ela, obviamente, não aceita e anseia por Burgo, que planeja raptá-la se ela se casar com outro.
A outra é a tia de Alice, Mrs. Greenow, uma viúva que herdara o dinheiro do marido, que estava “no comércio”. Ela é intrigante e encantadora, representa uma mulher que pode fazer escolhas por conta própria, graças ao seu status de viúva. E assim o palco foi montado enquanto Trollope organiza com maestria as interações infinitamente complexas entre esses personagens (e muitos mais), incluindo tramas de abdução, lealdade inabalável, intrigas políticas, anseio romântico e quebra-cabeças de herança.
Neste romance, os personagens ruins pioram à medida que o romance avança e as pessoas boas adquirem características boas adicionais. Trollope se supera, em particular por sua criação de personagens femininos completos e críveis, bem como por sua habilidade de fazer malabarismos com tramas e personagens e por suas interjeições autorais com o leitor.
ACRÉSCIMOS À OBRA
Edição ilustrada originalmente, 39 ilustrações.
A edição da Pedrazul trará um Prefácio Biográfico de Anthony Trollope, uma introdução inestimável, com o contexto político dos romances da série Palliser, a cronologia interna da série, e a relação entre eventos políticos fictícios e reais, fornecendo uma compreensão única. Notas explicativas elucidam alusões culturais, literárias e políticas.
COMO APOIAR?
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INFORMAÇÕES DO LIVRO PRINCIPAL
• Tradução: Boanerges Januário Soares de Araújo Neto (Boni Neto)
• Peso: 1,9 kg
• Largura: 16 cm
• Altura: 23 cm
• ISBN: 978-65-88494-46-2
• Número de páginas: Cerca de 776 a 784 (pode ser mais ou pode ser menos).
• Idioma: português
• Acabamento: capa dura
• Pinturas das capas: Ludwig Thiersch-Niedziela (1825 - 1909)
• Folha de rosto: Sven Richard Bergh (1859-1919)
• Ilustrações: O Volume I foi ilustrado por Hablôt Knight Browne, mais conhecido como “Phiz”, um dos favoritos de Dickens. Trollope não gostou do trabalho de Browne, e as ilustrações para o Volume II foram desenhadas por Miss. E. Taylor de St. Leonards. Estas ilustrações originais estão incluídas neste projeto, porém como metas estendidas.