LADY ANNA – Cerca de 330 páginas
Lady Anna, que se passa em Londres, em 1830, traz um casamento falso, uma herdeira sem herança e uma condessa sem seu título.
Um casamento com um conde faz da bela Josephine Murray a condessa Lovel, mas o status de nobre dama logo se torna um fardo. O romance foi escrito em 1871 durante uma viagem do autor à Austrália e lançado em 1874.
O malvado e rico lorde Lovel casa-se com Josephine Murray e a rejeita assim como sua filha, lady Anna, alegando que já era casado quando se casou com ela. Sem dinheiro, a dama é acolhida por Thomas Twaite que, além de oferecer sua casa, a ajuda financeiramente a processar o conde por bigamia. Anos depois, o conde Lovel retorna para a Inglaterra após uma longa estada no exterior, mas morre deixando um confuso testamento. Seu herdeiro natural, Frederick Lovel, um sobrinho distante, herda a propriedade e o título, mas precisa do dinheiro da prima para viver como nobre.
MAIS SOBRE LADY ANNA
Desde que se entende por gente, lady Anna se vê como filha ilegítima de certo conde. Embora sua mãe lhe garanta que seja legítima, ela não acredita. O que ela sabe é que o perdulário conde, na ânsia de conquistar sua bela mãe e possuí-la, já que não conseguira seu intento de outra forma, forjara um casamento, o que faz dela uma bastarda. Então, mesmo contra sua vontade, a jovem é levada a uma batalha judicial, pois a mãe quer conquistar o direito ao título e a fortuna do velho conde. Mas a disputa se estende, e para colocar um ponto final no confronto e contentar as duas partes, os advogados do sobrinho do nobre, e agora conde, o aconselham a casar-se com a prima. O problema é que o coração da jovem já tem dono: Daniel Thwaite, o filho do alfaiate, que também exerce a mesma função do pai, mas é rejeitado pela condessa Lovel, que prefere como genro o nobre primo. Será que lady Anna irá se render aos encantos e ao luxo do jovem conde ou se manterá fiel ao seu amor da infância?
Uma história intensa, na qual os jogos de interesses ditam as regras.